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Maratón de Montevideo - Parte 3 - Ainda sobre Montevideo


Viajar em equipe, com um grupo de pessoas, sempre resulta em situações no mínimos engraçadas, vários ‘causos’, e nessa última viagem ao Uruguay não poderia ser diferente. Depois de muita emoção ao participar dessa excelente prova chegou o momento de contar algumas situações interessantes.

Ainda no aeroporto, antes da viagem, eu estava tomando um café com algumas outras pessoas da equipe quando então me levantei para ir ao toalete, foi quando um outro integrante que já estava no café antes da minha chegada, também teve a mesma ideia. O cara se levantou da cadeira e naquele passo difícil, mancando, começou a caminhar, ou melhor, se arrastar ao meu lado. Então eu, na minha inocência perguntei: “Você esta indo acompanhar alguém que vai correr?”. E o cara de peito estufado olhou para mim e com a voz firme respondeu: “Não, eu vou correr a meia maratona, os 21 km!!!”.

Putz, aquilo foi uma surpresa pra mim, o cara tava lesionado, estava arrastando a perna, como poderia correr uma meia maratona? Eu tinha dúvidas se ele chegaria até o banheiro!!! E nessa conversa, ele confiante me explicava: “é só alongar, aquecer um pouco que tudo volta ao normal”. Diante daquele confiança e determinação toda, quem sou eu pra descordar. Pois bem, não é que no dia da prova eu encontro o cidadão no percurso! E lá estava ele correndo em um ótimo ritmo, sem mancar ou se arrastar?. Pois é o cara terminou a prova, e mais, terminou muito, muito bem!!! O esporte tem dessas coisas, nunca duvide de alguém confiante com uma meta e um plano em mente!!!

Ainda em Sao Paulo, teve também o cara que foi barrado no aeroporto ao passar pela máquina de raio-x e ter seu pote de vaselina confiscado. Imagine a cara do cidadão ao ser questionado pela fiscal. Diz o cara que era para evitar assaduras durante a corrida. Será que a fiscal acreditou? Vai saber! Enfim o tal atleta teve que gastar alguns pesos e vocabulário para comprar um novo bote de vaselina na capital uruguaia. E como explicar para a atendente da farmácia?

Na verdade a espera no aeroporto foi interessante, não é que encontramos o tal Cesar Tralli. É ele mesmo, aquele cara da TV, repórter, apresentador, e patinador (procurem no google - imagens). Pois bem, o cara tava na fila do embarque bem à nossa frente. Muito simpático e gentil conversou com os atletas, todos com a mesma camiseta referindo-se à maratona, claro que chamava a atenção. E lá estava o professor Marinho e alguns alunos trocando algumas impressões com o tal televisivo que aceitou até tirar uma foto com algumas das meninas do time.

Já em Montevideo, em um passeio no tal ônibus turístico, aquele de 2 andares, estávamos no andar de cima até que alguém mencionou que havia wifi no ônibus, então todos nos sacamos os celulares dos bolsos para subir aquela foto nas redes sociais ou para baixar alguns emails. Enfim após alguns minutos estávamos de volta, de olho na paisagem, nos pontos turísticos. Foi quando chegamos ao ponto onde havíamos combinado de descer, o mercado agrícola. O ônibus parou em frente ao local e após descer e atravessar duas portas grandes de vidro estávamos dentro admirando o lindo local quando, de repente, um de nós apontava para fora, nervosíssimo, desesperado sem conseguir falar, na verdade balbuciando algo incompreensivo (allla aah llaa laao laualah!!!) e nos não sabíamos o que estava acontecendo, até que alguém percebeu que um dos membros do grupos ainda estava la em cima no ônibus concentrado no seu celular. O cara não tinha percebido que o ônibus havia parado ou que havíamos descido (??). O outro cara saiu correndo e gritando finalmente conseguiu chamar a atenção do distraído que quando se deu conta não havia mais ninguém no veículo. A cara do cidadão era impagável.

No aeroporto na viagem de volta não podia ser menos emocionante. Passando a alfândega, o fiscal de aduanas Uruguaio, um dos atletas foi barrado por um policial da Interpol. Isso mesmo, você leu bem: INTERPOL. O cara deu uma carteirada mesmo, parou o suspeito, mostrou a identificação com aquele escudo da Interpol e pediu o passaporte do atleta. Com o documento na mão o tal agente olhando no olho do atleta que estava de pernas bambas, talvez por causa da corrida, vai saber, perguntou diretamente o seu nome, para então começar a interrogar o cara ali mesmo: “quando você chegou ao país? Onde estava hospedado? O que veio fazer aqui? Felizmente nosso atleta conseguiu em bom "portunhol" explicar que fazia parte de uma delegação de atletas que havia estado no país pelo amor ao esporte. Satisfeito o agente devolveu o passaporte, desejou boa viagem e ficou ali em pé com a cara amarrada esperando o próximo a ser interrogado!!

Depois de testar todos os aparelhos de som e bluetooth do free shop passamos então para a sala de embarque. Para a nossa surpresa mais um famoso. Parece que descobrimos onde essa gente vai se esconder. Pois bem, la estava no salão de embarque nosso grande Branco Mello. Sim o cara do Titãs. É isso ai, ‘Sonífera Ilha’, ‘Insensível’, ‘Homem primata’ e por ai vai. Vários sucessos que marcaram, e marcam, a juventude de muita gente. Ele foi bastante simpático é tirou fotos com alguns dos atletas.. nota 10. A viagem das estrales.

Bom, é isso ai. A viagem foi nota dez! Vários acontecimentos, várias risadas, e muita diversão. E sem dúvidas, a alegria de fazer o que se gosta!

Alguns mantras poderosos!

#1 

"What consumes your mind, controls your life"

 

#2
"O ato de correr é mais do que uma sucessão de saltos como está conceituado na literatura. Correr é um ato de coragem, persistência e superação; um metafora da vida na mais pura expressão atlética" - Alan Ricardo Costa

 

#3

"Don't be easy to define, let they wonder about you" @sucess_foundation

#4
Love your fucking life. Take pictures of everything. Tell people you love them. Talk to random strangers. Do things your're are scared to do. Fuck it, because so many of us die and no one remembers a thing we did. Take your life and make it the best history in the world. Don't waste that shit"

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